Abaixo representação animada e interativa do DNA de dupla hélice:
As duas cadeias correm em direções opostas
Os pares de bases formam conexões horizontais entre as cadeias
Suponha que a sequência de bases de uma das cadeias de um DNA seja, conforme o exemplo ilustrado acima, ATTGCATGCGCATTACG; a outra cadeia apresentará, na região correspondente, a sequência complementar TAACGTACGCGTAATGC.
Todas as formas de vida em nosso planeta, com exceção de alguns vírus, têm suas informações genéticas codificadas na sequência de bases nitrogenadas do DNA.
As duas cadeias de dexorribonucleotídeos de um DNA mantêm-se unidas por meio de ligações de hidrogênio vulgarmente chamadas de pontes de hidrogênio, entre suas bases nitrogenadas. Essas ligações de hidrogênio ocorrem entre pares de bases específicos: a adenina liga-se unicamente com a timina (A→T) e a citosina liga-se unicamente com a guanina (C→G). Por isso, as duas cadeias de uma molécula de DNA são sempre complementares: um nucleotídeo com timina em uma das cadeias sempre correspondente a um nucleotídeo com adenina na outra cadeia, e vice-versa; um nucleotídeo com citosina em uma das cadeias sempre correspondente a um nucleotídeo com guanina na outra cadeia, e vice e versa.
O DNA é constituído por dois longos filamentos enrolados um sobre o outro, formando uma estrutura helicoidal, a estrutura simples do DNA lembra a espiral de um caderno. Costuma-se dizer que o DNA é uma dupla hélice. Cada uma das cadeias de DNA é constituída por milhares ou mesmo milhões de unidades chamadas nucleotídeos, ligados em sequência.