E de conhecimento geral os malefícios e a relação do consumo do álcool e do tabaco com o desenvolvimento do câncer. Porém, pouco se fala sobre quais os impactos da dependência de drogas ilícitas em relação a essa doença. As drogas podem ser divididas em três grupos: os depressores do sistema nervoso central, os estimulantes e os perturbadores. Os depressores deixam a pessoa "desanimada, descontente", tiram a ansiedade. É o caso do álcool e dos solventes, como a cola, por exemplo. Já os estimulantes fazem o contrário, deixam a pessoa "acelerada, hiperativa". Aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, como a cocaína e o crack, além das anfetaminas. Por fim, temos os perturbadores, que alteram a forma como a pessoa percebe a realidade, podendo gerar alucinações e delírios. Nesse grupo entram a maconha e os cogumelos.
Pedra de Crack.
Tetrahidrocanabinol, também conhecido como THC, é a principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do género Cannabis (maconha).
Estrutura da anfetamina.
Estrutura da Cocaína.
A relação dessas drogas com o câncer depende do tipo utilizado, mas na verdade, existem poucos estudos sobre a influência das drogas ilícitas no surgimento de cânceres.
A cocaína inalada aumenta o risco dos tumores de cabeça e pescoço, com destaque para as lesões de nasofaringe. Além disso, afeta a traquéia e os pulmões, já que o pó e, principalmente, as impurezas que vêm com ele, se acumulam nos alvéolos e geram inflamação local. O mesmo se observa com o crack, mas que, por ser fumado, costuma gerar mais lesões de orofaringe. A maconha tem influência no desenvolvimento de tumores das vias aéreas, muito semelhante ao cigarro.
Drogas e sua influência